Luz na Escuridão

Numa tarde ensolarada, durante uma caminhada por uma trilha pouco conhecida, Max correu para a mata, seguindo um cheiro que apenas ele parecia captar. Alison chamou por ele, mas o cão não voltou. Preocupada, ela passou horas procurando, gritando o nome de Max, mas a noite caiu rapidamente, mergulhando a floresta em uma escuridão assustadora.

Com a escuridão vieram os sons estranhos. A floresta, que antes parecia acolhedora e cheia de vida, transformou-se em um lugar sinistro e opressor. Pequenos animais fofinhos, que Alison tinha visto durante o dia, começaram a surgir à luz fraca de sua lanterna. Mas algo estava errado. Seus olhos brilhavam de maneira sinistra, e seus corpos, antes inofensivos, contorciam-se de forma grotesca.

Alison sentiu o medo crescer dentro de si ao perceber que, quando expostos à luz, esses animais se revelavam monstros agressivos e sanguinários. Suas garras afiadas e dentes pontiagudos cintilavam na escuridão. Ela ouviu um rosnado perto de seu pé e viu um coelho que, em um piscar de olhos, transformou-se em uma criatura hedionda, avançando em sua direção.

Com o coração batendo descontroladamente, Alison correu pela floresta, a lanterna tremendo em sua mão. Cada passo ecoava na noite, e cada sombra parecia esconder uma nova ameaça. Seu único pensamento era encontrar Max e sair daquele pesadelo. Mas a floresta parecia um labirinto sem saída, e a sensação de estar sendo caçada tornava cada segundo mais aterrorizante.

Enquanto corria, ouviu um latido familiar à distância. Max estava lá fora, perdido e talvez cercado por essas criaturas monstruosas. Determinada a salvá-lo, Alison reuniu toda a coragem que tinha e seguiu em frente, sabendo que a verdadeira luta pela sobrevivência estava apenas começando.

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